#20: Homem vs. artista
O que fazer quando um artista que admiramos tem, em sua vida privada, comportamento reprovável? Adriano Brandão e Danilo Silvestre discutem a difícil separação homem-artista: o quanto das atitudes do criador interferem na reputação de sua arte? Como seguir apreciando a obra de uma pessoa que condenamos sem que isso pareça endosso? E mais: é possível ver excelência formal em criações artísticas que refletem valores “suspeitos” de suas épocas? O que o Jaspion tem a ver com tudo isso?
00:07:24 – Homem vs. artista
00:36:04 – Jam session
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Os famosos links no post
- Episódios anteriores mencionados: #16, sobre assédio sexual, e o Retrô #5, sobre prisões (e o caso do Goleirobruno)
- A técnica para induzir relaxamento e sono através de sons se chama ASMR
- O caso do regente americano James Levine, acusado de ter assediado menores de idade nos anos 60
- As “pessoas do ano” da revista Time são os quebradores-do-silêncio
- O artigo do crítico musical do New York Times, Anthony Tommasini, sobre James Levine
- Como aconteceu em vários outros casos, a obra do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard foi capturada por nacionalistas e antissemitas, mas ele mesmo não tinha simpatia por essas posições
- O músico inglês Philip Pickett foi julgado por assédio sexual cometido nos anos 80 e condenado a 11 anos de prisão
- A atriz Ellen Burstyn conta o trauma de sua participação em “O exorcista”
- O controverso Elia Kazan: genial diretor de cinema, dedo-duro durante o mccarthysmo
- O atacante Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão por participar de estupro coletivo
- C’mon boy! Reviva todo o machismo e misogenia do Fantástico Jaspion. (Em tempo: o nome da produtora é Toei.)
- O filme de propaganda nazista dirigido por Leni Riefenstahl se chama “O triunfo da vontade” (e, obviamente, não da “verdade”)
- O colunista do El País, Juan Arias, não gostou da atitude lacradora do denunciador de William Waack