Tudo começou com o Pouco Pixel, um podcast sobre a história dos video games. Sua abordagem já era diferente – video games sob uma visão crítica -, mas uma de suas seções era particularmente esquisita: o Debate de Bolso. Nele, os participantes paravam de falar sobre video games e entravam em outros assuntos, muitas vezes polêmicos e espinhosos.
E não é que teve gente que gostou? Tanto que, 90 edições depois, ele se transformou em um podcast independente, mantendo (e ampliando) o formato consagrado no Pouco Pixel.
Um ano depois, o Debate de Bolso, por várias razões, foi descontinuado. Seu arquivo continua acessível mas não são mais gravados episódios novos.
Como?
Muito, muito simples: debates totalmente aleatórios sobre temas decididos por um dos participantes, alternadamente. O outro participante só sabe do assunto na hora da gravação.
O debate precisa caber no bolso, por isso ele deve durar 20 minutos contados no relógio. E ele é implacável! Logo em seguida, os apresentadores interagem com os ouvintes na sessão chamada Jam Session.
Quem?
O Debate de Bolso é fruto da cabeça doentia de dois primos. O mais velho é o Adriano Brandão, empreendedor de internet, especialista em publicidade online, que não se esquece da noite em que ganhou um Dactar e jogou River Raid até 2 da manhã.
Isso aconteceu pouco antes de nascer o Danilo Silvestre, filósofo e professor que mantém um pequeno museu de video games antigos em seu apartamento.
(Momento Troy McClure: talvez vocês se lembrem do Danilo pelo seu outro podcast, o Bola Presa. O Adriano também tem um projeto paralelo, o blog Ilha Quadrada. Mas este ninguém conhece. Não, não clique no link.)